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[FP] DÄEL. WERNERSBACH, Calíope

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Mensagem por Calíope Däel. Wernersbach Sáb Set 17, 2016 10:52 pm


Calíope Däel. Wernersbach


APELIDO: Cali
LOCALIZAÇÃO: Distrito 3
DATA DE NASCIMENTO: 10.02.1998
OCUPAÇÃO: Pesquisadora
LISTA DE ATRIBUTOS:
Velocidade: 5
Força: 8
Luta: 10
Inteligência: 10
Carisma: 4
Destreza: 3

"I run a tight ship... So beware"

história

Distrito 3, Panem. O nascimento do monstro.

Eu, Calíope Arthemisa, nasci no entardecer do dia dez de fevereiro de noventa e oito, no distrito três, em Panem. Minha mãe, Ayisha, era uma pesquisadora de muito renome no distrito e com isso ela atraiu a atenção de muitas pessoas, inclusive a de meu amado pai, Hans. Eles iniciaram um namoro três semanas depois de terem se conhecido no laboratório no qual ambos começariam a trabalhas dias depois. Eles namoraram por dois anos e assim que minha mãe foi contratada por outro laboratório, e então com um descuido, ela engravidou. A gravidez de forma inesperada deixou minha mãe em desespero e temendo perder seu emprego recém-adquirido e meu pai, tentou me abortar tomando diversos remédios, pondo até mesmo sua própria vida em risco. Para sua infelicidade, a tentativa de aborto foi falha e eu continuei crescendo em seu ventre aparentando estar saudável.

Na verdade, ela nunca desejou uma gravidez e por conta disso fui rejeitada ainda em ventre. O resto da gestação transcorreu normalmente e então chegou o esperado dia. Assim que cheguei ao mundo, recebi o primeiro contato humano vindo de minha mãe, o desprezo. Ela me detestou a desde o momento em que eu havia deixado seu ventre e se recusou a me segurar no colo e então coube a meu pai me dar todo o amor e atenção que ela se recusava a me dar. Para mim era difícil entender o porquê de tanto ódio, mas no fundo eu sabia, eu era fruto de um erro.

A minha infância foi marcada pela frieza e pelo tratamento violento de minha mãe, que me agredia por coisas simples e bobas e por muitas vezes me machucou brutalmente, me deixando cicatrizes que carrego até hoje. Meu pai tentava atenuar a situação, trazia presentes, doces e me total dava atenção, mas os traumas que ela havia me dado... Estes ficariam para o resto da vida. Quando fiz sete anos, minha mãe engravidou novamente e deu a luz a uma menina de cabelos loiros e olhos tão azuis quanto o mar siciliano. Se eu achei que a situação iria melhorar com a chegada de minha irmã, tudo piorou. Elleonorah, nome concebido a recém-nascida, atraiu a atenção de todos, inclusive a de meu pai, me sentia solitária e abandonada. E então veio com a primeira vez que vi os Jogos Vorazes pela primeira vez naquele ano. Fui tomada por uma enorme vontade de participar dos jogos e provar que seria capaz de ganhar. Sentia um prazer sádico em ver cada morte e tentava reproduzir as mortes nos poucos animais que via pelo distrito e isso me deixava em estado de êxtase momentâneo, como se mais nada existisse.

Quando completei 12 anos, meu pai me presenteou com um belo par de adagas, aquilo foi a melhor coisa que ele poderia ter me dado. Logo após isso, ele me inseriu em um programa de treinos clandestinos no distrito três, onde aprendi a manusear diversos tipos de armas. Os treinamentos iam de artes marciais até técnicas de sobrevivência. E então aquilo passou a ser o meu mundo.

Distrito 3, Panem. O retrato da louca.

Elleonorah já estava me irritando enquanto eu tentava consertar o computador de casa, por algum maldito motivo ela havia quebrado o monitor da máquina. Ela passeava pela casa, exibindo seu vestido novo, ela era uma criança desprezível e cada vez mais eu desejava que ela fosse escolhida para os jogos e ficasse por lá mesmo. Mas é claro que eu não teria essa sorte. Estava sentada no chão da sala, com a placa mãe em cima do sofá, tinha que controlar minha irmã enquanto meus pais não voltavam do laboratório e isso era uma tarefa muito difícil. Olhei pela janela e via escurecer, em algumas horas estaria descarregando toda a minha raiva em um saco de pancadas, apesar de minha vontade era de ser minha irmã no lugar do saco.

- Elleonorah, vá para seu quarto imediatamente e me deixe em paz. – murmurei entredentes e ela deu um sorrisinho debochado sentando no sofá e chutando meu rosto com força, mordi o lábio com força controlando meus impulsos e a olhei novamente. – Vá para seu quarto AGORA! – gritei e ela fazendo birra acabou derrubando a placa no chão, fazendo algumas peças se soltarem, observei a cena respirando fundo. – Viu o que fez sua peste, saia da minha frente. – ela havia caído no choro quando gritei com ela, mas eu sabia que era um choro falso e isso me irritava ainda mais, minha mente girava e estava começando a ficar desnorteada e quanto mais o tempo passava com mais raiva eu ficava e ficar com raiva para mim, significava ter que descontar minha raiva em algo para poder me acalmar, mas tomada por um ódio crescente olhei para Elleonorah e puxei seus cabelos loiros a arrastando até a cozinha onde abri a porta que dava acesso ao porão e a empurrei pela escada ouvindo o som engasgado dela gritando enquanto rolava escada abaixo. Subi as escadas de dois em dois e peguei minha coleção de adagas, adquiridas no decorrer dos anos de treinamento e comecei a voltar para o andar de baixo.

Ouvi um barulho na parte de baixo da casa e imaginei ser meus pais chegando, ainda armada com a faca, desci as escadas lentamente encontrando Elleonorah com um corte profundo na testa tentando abrir a porta da sala desesperadamente, corri até ela e a puxei novamente pelos cabelos. – Agora você vai me pagar por todos esses anos, sua peste. – gritei e ela gritava segurando seus cabelos enquanto eu a arrastava novamente até o porão. Desci as escadas rapidamente e a joguei no chão do porão, bati com força em sua cabeça com o cabo de uma das adagas e ela desmaiou. Insanamente comecei a procurar cordas e achei, rapidamente amarrei os braços e pernas de Elleonorah a deixando deitada no chão em forma de “X”. Esperei até ela acordar e observei com divertimento ela tentar se soltar das cordas me olhando assustada. – Calma! Calma! O show ainda nem começou. – murmurei com um riso maldoso e passei a ponta da adaga na pele macia dela que gritou de dor, soltei uma gargalhada, estava me sentindo leve. Ela chorava, agora chorava de verdade, as lágrimas rolavam incessantemente de seus olhos azuis e isso me animava a continuar. Tracei uma linha da coxa esquerda dela até o final de seus dedos, abrindo um corte profundo, ela gritava tão alto e soava como música para meus ouvidos. Sua pele fina ia se abrindo com o simples toque com mais pressão que eu dava e ela gritava e gritava de dor. – GRITA! AH, ISSO, CONTINUE GRITANDO. – gritava com um prazer na voz enquanto via o sangue escorrer dos cortes e a voz de Elleonorah ficar cada vez mais fraca devido a perda de sangue, me levantei alucinada e andei em círculos rapidamente pelo porão. – Você não pode morrer, não, não, não agora. – murmurava tão rapidamente quanto andava e cerrei os dentes pegando um machado que eu havia pegado emprestado a uns dias no centro de treinamento e corri até Elleonorah desferindo golpes e mais golpes em seu corpo o dilacerando. – AGORA SIM! MORRA!, MORRA!– murmurava sentindo o sangue dela respingar em meu rosto, em meu corpo. Depois de muito tempo cortando o corpo dela com o machado, um barulho de porta se abrindo soou no andar de cima, inerte em meu prazer interno não dei a devida atenção necessária e uma gargalhada de puro prazer escapou de meus lábios.

Observei com satisfação o corpo do minha irmã jazendo inerte no chão do porão da casa, seu corpo estava dilacerado e isso me causava prazer e uma imensa alegria, o machado pesava em minha mão, manchado de sangue fresco. Sentia o sangue que havia respigando quando desferi os golpes no corpo de minha irmã, escorrer por meu rosto e se acomodar em minha boca. Passei a língua por meus lábios lentamente saboreando o gosto metálico do sangue e percebi que era a coisa mais prazerosa que já havia provado. Quando ouvi passos apressados alcançarem o porão da casa onde morava com minha família olhava com frieza para o meu reflexo em um espelho sujo que ficava no porão, olhava a louca, a assassina. Segundos depois, mãos fortes me derrubaram no chão me imobilizando, senti algo prender meus pulsos e eu não fiz nada para escapar, estava em um torpor de prazer intenso, meu rosto ficou a centímetros do rosto da minha irmãzinha, um sorriso maldoso escapou de meus lábios sendo seguido por uma risada psicótica. Senti ser levantada com brutalidade e ser conduzida pelas escadas até o hall de entrada da casa, que estava cheia de pacificadores, observei com divertimento a expressão horrorizada dos meus pais e dos vizinhos enquanto eu passava, fui posta em frente a eles e sorri maldosamente cuspido o rosto de minha mãe. – Isso é pelos anos que você transformou minha vida em um inferno. – murmurei para ela ainda sorrindo e ela desmaiou. Fui colocada em um carro dos pacificadores e mandada para um lugar do qual eu jamais havia visto e onde passaria uns bons anos. Esse é o retrato da minha vida. O retrato da louca. O retrato da assassina.  

Fui inicialmente jogada em algo parecido com um sanatório, havia sido dado como louca e fiquei seis meses trancada em um quarto, dando surtos quase todos os dias, era sedada e me acalmava, mas os médicos que haviam no lugar avaliaram meu caso e me mandaram para uma clínica psiquiátrica mais sofisticada na capital, sentia que isso tinha o dedo de meu pai, mas sequer me importei e lá fui diagnosticada com Sociopatia, um Transtorno de Personalidade e com altos graus de surto psicóticos. Fui tratada durante um ano por um médico que possuía a pele mais verde que qualquer folha de árvore e tive um novo diagnóstico, eu era o que chamavam de Sociopata Funcional, ou seja, com o auxilio dos remédios, eu estava sobre controle e com veemência o médico afirmou que eu estava livre para voltara conviver em sociedade.

Me mandaram de volta para casa, se é que eu poderia chamar de casa, nunca pensei que voltaria para lá, mas para minha surpresa fui recebida como se nada tivesse acontecido, exceto pelo fato de ter um pequeno ser de negros cabelos engatinhado pela casa, o peguei no colo e vi o olhar apreensivo de meus pais, mas não passou pela minha cabeça machuca-lo. Eu estava sobre controle.

Distrito 3, Panem. O renascimento da sociopata.

Havia começado a trabalhar em um laboratório de fabricação de novos equipamentos tecnológicos que beneficiariam a capital. Era pesquisadora e eu estava finalmente retomando minha vida. É claro que eu ainda era considerada uma louca controlada e que estava reaprendendo a conviver em sociedade. Eu só tinha apenas 18 anos e já tinha a morte de uma pessoa nas costas, não que eu me arrependesse, pois por mais frio e doentio que parecesse, eu não sentia absolutamente nada, nem remorso, nem arrependimento, nada, apenas um grande nada. Meus pais faziam de tudo para me deixar o mais tranquila possível, eu sabia que eles temiam pela vida do meu mais novo irmãozinho e isso me deixava irritada. Havia voltado a treinar, com mais idade, me sentia ainda mais preparada para os jogos e iria me inscrever mais uma vez na tentativa de ser escolhida, a pior coisa que poderia me acontecer nos jogos é ser vitoriosa.

A minha vida continuou sendo a mesma, mas eu não era a mesma, eu já não ligava para as leis e para as regras do distrito, pois na minha cabeça, elas foram feitas para serem quebradas. Se eu me arrependo do que fiz? Eu sou louca e loucos não se arrependem, eles não sentem nada.

personalidade

Calíope apresenta Transtorno de Personalidade ou Sociopatia, é fria e não tem empatia por ninguém. É uma garota muito cruel e é bem sádica, adepta do sadismo e do sadomasoquismo. Tem uma autoridade de nascença e sabe se impor perante a todos, possui um falso carisma  e vive querendo a atenção de todos, se sentindo sozinha se não obtiver o que quer. Não gosta de ser contrariada e odeia crianças. É também bastante safada, apesar de apenas demostrar esse lado na cama. De forma geral ela é bem relacionada, mas tem pequenos surtos de vem em quando, demonstrando sua insanidade e sua loucura.

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Mensagem por Dermont H. Coleman Dom Set 18, 2016 12:13 am


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